Atualmente, o ponto de vista da intervenção baseada na ABA é que as pessoas com autismo aprendem melhor por meio da alegria. Isto significa dizer que o aprendiz deve estar feliz, relaxado e engajado.
Qualquer profissional que esteja trabalhando com uma pessoa com TEA, deveria gerar um contexto em que o aprendiz se sinta confortável e preparado para aprender. Sendo assim, o aprendiz deve demonstrar estar contente, isto é, sorrir e gargalhar no momento da intervenção; sem chorar ou tentar sair de perto do terapeuta. Dessa forma, é possível perceber que o aprendiz deseja estar no momento. No entanto, nem sempre que estamos felizes, estamos relaxados…
Outro aspecto importante da intervenção, é deixar o aprendiz calmo. O profissional deve fazer com que o aprendiz esteja tranquilo e emocionalmente regulado; sem ansiedade e sem precursores de problemas de comportamento. Isso significa estar relaxado!
Finalmente, o terapeuta deve fazer com que o aprendiz esteja engajado. Engajamento significa participação na atividade. O aprendiz deve estar envolvido e interagir com um brinquedo, com o ambiente ao redor dele ou com o terapeuta. Emitir estereotipia ou comportamentos autoestimulatório não é envolvimento!
Quando o aprendiz está feliz, relaxado e engajado podemos mostrar a ele estamos presentes para ele: ouvindo-o e vendo-o. Demonstramos que ele é a pessoa mais importante para nós naquele momento. Um aprendiz feliz, relaxado e engajado tem menos probabilidade de emitir problemas de comportamento. A ausência desses comportamentos significa maior aprendizagem de habilidades essenciais de vida.